Ver mapa maior
Depois que eu “queimei” a 1ª viagem do ano de 2013, já narrada neste blog, por motivos de saúde, prometi a mim mesmo que a segunda eu não perderia de forma alguma.
Marcamos
para o dia 16/02/2013, logo após o carnaval. Não sei se o clima de
ressaca pós-carnaval teve alguma influência, mas houve um baixo
comparecimento dos nossos associados. Apenas 03 compareceram (Marcos,
Amaro/Tânia e Lauro). Sei que alguns vão estranhar minha contagem,
pois afinal de contas aí em cima constam 04 nomes, mas os garupas
(caso de Tânia) não são computados, pois entram na cota dos
acompanhantes.
Como
nossa viagem tinha como destino a vizinha cidade de João Pessoa/PB,
onde iríamos fazer alguns passeios e almoçar num excelente
restaurante regional daquela capital (o Mangai), marcamos nosso horário de partida entre 08:00h e 08:30h. A título de curiosidade, para quem
não conhece nossa região, João Pessoa/PB fica a uma distância de
aproximadamente 120 Km de Recife/PE. É a menor distância entre duas
capitais no Brasil.
Cheguei
ao nosso ponto de encontro combinado (Posto Dislub em Abreu e Lima)
às 07:54h. Não fui o primeiro, pois Lauro já estava por lá. Amaro
e Tânia chegaram logo depois de mim. Demoramos somente o tempo para
meu reabastecimento e algumas fotos. Infelizmente não registrei
nosso horário de partida.
Houve
dois trechos péssimos neste curto trajeto: inicialmente o trecho
urbano da BR 101 Norte, que vai de Abreu e Lima/PE até a entrada para Itamaracá/PE. O ritmo é de procissão, pois existe um “bando”
de pardais neste trecho, com velocidades que variam entrem 50, 60 e
até 80 km/h, ou seja, bobeou, tome multa. Somente após a entrada para Itamaracá/PE é que a viagem realmente começa. Não é a toa que
existe projeto de um arco rodoviário, que contornará estas
cidades por fora. Outro trecho que exige muita paciência dos
viajantes é a ponte sobre o rio Goiana, que fica na cidade de
mesmo nome. Há anos que este trecho está sendo duplicado, já tendo
sido construída inclusive uma outra ponte, mas esta ainda não teve
concluído os seus acessos, estando inoperante. O terreno da região é muito instável e
a obra vem se arrastando já a alguns anos. Para piorar, foram iniciadas obras na única
ponte em uso, restringindo o trânsito em apenas uma de suas faixas.
Em virtude disto existe uma grande retenção de veículos, em ambos
os sentidos, pois o tráfego na ponte é liberado alternadamente, para cada um dos sentidos.
Por
estarmos viajando de moto, tivemos alguma vantagem, pois pudemos
parar no início da fila. Mesmo assim estimo que esperamos por
quase 20/30 minutos até conseguirmos passar.
Chegamos
ao nosso destino às 09:55 h, rodando 109 km desde nossa saída.
Fomos direto até o Hotel Ouro Branco, que fica no bairro
de Tambaú, a duas quadras da praia. Fomos visitar a família de
nosso amigo Lauro, que lá estava hospedada. Aproveitamos para
guardar nossa indumentária de viagem, para podermos circular em
trajes mais compatíveis com o ambiente litorâneo que nos cercava.
Nos
dirigimos ao farol do Cabo Branco. Ao contrário do que ocorria
antigamente, não mais se pode chegar de carro/moto até o local do
farol, em decorrência de deslizamentos ocorridos no local, em função
da erosão na base da falésia onde se localiza o mesmo. Estacionamos
o mais próximo possível e fomos conferir o local. Existe uma
razoável estrutura turística e sobretudo, um belo mirante. Lá
existe uma placa e um marco, sinalizando o ponto mais oriental das
Américas. Na verdade o ponto mais oriental é a Ponta do Seixas, que
fica bem próxima ao farol. A mudança foi decorrente de novas
medições, mais precisas, efetuadas mais recentemente.
Saímos
de lá para a Ponta do Seixas. Eu e Amaro/Tânia seguimos na frente e
Lauro ficou por último. Seguimos em ritmo lento até a entrada da
Ponta do Seixas e nada do nosso colega. Eu fiquei esperando por lá e
Amaro/Tânia foram verificar o que havia ocorrido. Depois de algum
tempo de espera, eles chegaram e trouxeram a explicação: na saída
do farol, Lauro havia levado uma pequena queda, sem maiores
consequências, por conta de um trecho de areia. Ao contrário do
farol, que fica no alto de uma falésia, a Ponta do Seixas está
praticamente ao nível do mar. Não vimos nenhuma infraestrutura
turística, afora algumas barracas à beira-mar. Demos apenas uma
volta, sem nem ao menos descer das motos.
No
retorno a Tambaú, combinamos que nos dividiríamos, pois Lauro iria
até o hotel, pegar sua família e nós iríamos de moto direto ao
restaurante Mangai. Chegamos e já fomos logo fazendo nossos pratos
(o sistema é self service), antes mesmo da chegada de Lauro com
família, pois a fome já era muito grande. Não tardou e eles
chegaram, juntando-se a nós.
O
restaurante é muito confortável, amplo e climatizado. A comida é
muito boa. Estranhei eles não disponibilizarem rede wi-fi, nem servirem
bebidas alcoólicas, embora este último item não nos interessasse
naquela ocasião, pois pegaríamos a estrada em breve. Saímos e nos
dirigimos ao hotel Ouro Branco, onde chegamos às 12:57h.
Pegamos
de volta nossas indumentárias de viagem, nos arrumamos e seguimos para um posto logo adiante, para reabastecimento das motos. Abastecemos e
saímos por volta das 13:35h.
Uma
curiosidade neste trecho, ocorreu na altura da ponte sobre o rio Goiana,
onde eu e Amaro/Tânia seguimos por uma trilha paralela à BR, onde
haveria uma ponte montada pelo exército. Lauro seguiu pela BR. Mais
à frente eu e Amaro/Tânia tivemos de retornar à BR, pois a ponte
estava inoperante, em função da maré baixa, que afeta o nível do
rio. Paramos mais uma vez na frente da fila e só após algum tempo
Lauro juntou-se a nós. Depois da “experiência” com a areia no
farol do Cabo Branco, ele preferiu não arriscar...
Exceto
por esta parada compulsória na ponte, seguimos direto até Abreu e
Lima/PE, onde paramos num posto quase defronte ao posto Dislub, de
onde partíramos pela manhã. Chegamos às 15:03h, rodando 108,5 km,
os quais arredondarei para os mesmos 109 km do percurso da ida, para fins de nossos registros.
Uma
esticada nas pernas, reidratação providenciada, fotos, despedidas
e seguimos para nossas casas. Eu, Amaro e Lauro computamos 218 km em
nossas cotas de quilometragem. Eles assumiram a dianteira no nosso ranking, pois já
haviam participado da viagem de janeiro/2013 e eu pelo menos, voltei ao páreo. Este percurso foi curto, mas muito prazeroso. Um aperitivo para nossa
grande viagem no mês seguinte: Currais Novos/RN.
Álbum de fotos da viagem
Vídeo da viagem
Álbum de fotos da viagem
Vídeo da viagem
Belo relato, Marcos.
ResponderExcluirTomara que os conterrâneos se animem para as próximas viagens!
Olá!!! Meu nome é Adriano, gostei muito do grupo de vocês. Há 2 anos comprei minha primeira moto, hoje sou crucificado pela minha família por ter duas, pois virou paixão. Infelizmente ainda não participo de nenhum moto clube. Cheguei a ver um vídeo de vocês viajando para paulo afonso( MUITO BOM!!!) Gostaria de participar do grupo de vocês.
ResponderExcluirAdriano: você já conversou com nosso presidente, e em breve estaremos percorrendo as estradas juntos. Seja bem vindo.
Excluir