domingo, 16 de agosto de 2015

EXPEDICION RUTA DE LOS ANDES 2015 - Parte IX - TURISMO NA BOLÍVIA E NO LAGO TITICACA (Dia 16)



DIA 16 - COPACABANA/Bolívia e PUNO/Peru (18/04/2015)

Após uma boa noite de sono, no nosso confortável hotel, acordamos cedo para o café da manhã. Eu e Helenildo reportamos problemas com o sono, em decorrência de dificuldades em respirar, mas nada que significasse algo sério.

Helenildo, Lauro e Rodolfo iriam ainda de manhã até a Bolívia, mas especificamente a até a cidade de Copacabana/Bolívia, que fica às margens do lado boliviano do lago Titicaca. Trata-se de uma cidade de grande significância religiosa para o bolivianos, pois lá se encontra erigida a Catedral de Nossa Senhora de Copacabana. Para aqueles que não sabiam, a badalada praia carioca tem uma homônima na Bolívia. Só não sei qual das duas foi nominada primeiro. Quem souber, peço o favor de comentar. Eu e Hélio optamos por ficar no hotel, aguardando o retorno dos demais, para irmos fazer o passeio às ilhas flutuantes dos Uros, no lado peruano do lago.

Nossos companheiros fecharam um pacote com um taxista de Puno/Peru, deixaram as motos no hotel, e foram e voltaram de táxi. A distância de Puno/Peru a Copacabana/Bolívia é de aproximadamente 145 km. A partir do nosso hotel era ainda menor (aprox. 127 km). O passeio, segundo eles, foi proveitoso. Embora tenha ficado a má impressão de que os turistas não são tão bem acolhidos como no lado peruano, eles curtiram a visita a mais um país sulamericano. Seguem abaixo algumas das fotos que eles tiraram.























Nossos companheiros "bolivianos" retornaram ao hotel no começo da tarde. Aproveitamos o mesmo táxi e seguimos em direção ao porto de partida dos barcos em direção às ilhas flutuantes dos Uros. Fomos todos no mesmo táxi, menos Rodolfo. Embora ele estivesse tomando as "soroche pills", pílulas destinadas ao combate ao mal da altitude, estava um pouco enjoado, e não queria se arriscar num passeio de barco. 

A região do lago Titicaca está situada em altitude média de 3.800 metros, ainda mais alta que Cusco/Peru. Os efeitos variam de pessoa para pessoa. Eu pessoalmente dispensei o uso destas pílulas, pois li que em sua composição entra o ácido acetil salicílico, e eu sou alérgico a este componente. Utilizei-me das balas de coca e do chá feito com as folhas da mesma. No hotel tínhamos à disposição na recepção, tubo de oxigênio e máscara, mas declinei deste recurso. Senti apenas a respiração um pouco ofegante, na nossa primeira noite no local ou ao fazer um esforço maior. A regra básica é fazer tudo "despacio" (devagar, em espanhol). Beber bastante líquido também ajuda.

Por via das dúvidas resolvemos adiar nosso almoço para após o passeio de barco. Chegamos no ponto de partida dos barcos e havia uma grande oferta de empresas que fazem o tour até às ilhas dos Uros. Fomos abordados por um peruano que se disse índio uro, fomos até seu escritório, e fechamos o passeio em um barco exclusivo para nós.

Seguimos até nosso barco, acompanhado pelo simpático guia que nos foi designado, cujo nome não memorizei. Durante nosso percurso até as ilhas, nosso guia nos repassou várias informações sobre o lago e sobre os índios uros. Segundo ele, o costume de construir e habitar as ilhas, montadas a partir de uma planta chamada totora, uma espécie de junco, iniciou-se quando da invasão dos conquistadores espanhóis, numa tentativa de fugir à escravidão. Aportamos numa das ilhas e inicialmente tivemos uma explanação sobre a forma como as ilhas são construídas,a importância da totora e os hábitos e costumes dos habitantes das ilhas. Depois fomos direcionados à visitação das suas habitações, separadamente, cada um para uma família diferente. Após esta visita, eles nos ofereceram o seu artesanato e uma voltinha nas suas embarcações, também feitas de totora. Como o tempo já começava a mudar, indicando a chegada de uma chuva iminente, resolvemos encurtar o passeio, e voltar ao porto de Puno/Peru.





















Em nosso percurso de volta a Puno/Peru, a expectativa se confirmou, e desabou uma tempestade. Choveu tanto que tivemos de esperar no barco até a chuva diminuir, para podermos ir até o táxi. Desistimos de almoçar na cidade e resolvemos voltar ao hotel, parando antes num mercado local, para comprarmos água mineral.

No resto do dia ficamos pelo hotel, almoçando e jantando por lá mesmo. Aproveitamos para relaxar, já que no planejamento do dia seguinte, viajaríamos até Arica/Chile. À noite servimo-nos de chá de coca e alguns de nós do tubo de oxigênio, para garantir uma noite de sono tranquila.



Como não andamos com nossas motos neste dia, não temos quilometragem a registrar.

Segue abaixo o vídeo com nosso trajeto de Cusco a Puno, e os passeios na Bolívia e lago Titicaca.



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