sexta-feira, 18 de julho de 2014

VIAGEM A MARTINS/RN (05/07 a 07/07/2014)


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        Após exaustivos convites e várias conclamações a todos os nossos associados, apenas eu (Marcos) e meu irmão Marcelo confirmamos participação nesta viagem. Todos tiveram seus motivos e de fato, o mês de julho sempre foi uma espécie de intervalo para nossas atividades.
        Como somente iríamos nós dois, resolvemos mudar o período da viagem de 04/07 a 06/07/2014 (sexta-feira a domingo) para 05/07 a 07/07/2014 (sábado para segunda-feira).
        Desta feita, combinamos o ponto de encontro em minha casa, de onde seguiríamos direto até Campina Grande/PB, nossa 1ª parada programada. Havíamos combinado de seguirmos via João Pessoa/PB, pelas BRs 101 e 230, pois os caminhos alternativos (e mais curtos) estavam com as estradas em péssimas condições. Marcelo chegou pouco após as 06:00h e ponderou que, com o trânsito intenso na saída de Recife/PE, passando por Abreu e Lima/PE, talvez fosse mais interessante seguirmos via Caruaru, pela BRs 232 e 104, mesmo sendo um percurso mais longo. Topei de imediato e seguimos até um posto próximo à minha casa, onde reabasteci minha moto e calibrei os pneus. Iniciamos nossa viagem às 06:20h, partindo do referido posto.
        O percurso ocorreu sem engarrafamentos e num bom ritmo ao longo de toda a BR 232, onde em Caruaru/PE pegamos a BR 104, na direção de Campina Grande/PB. A BR 104 está duplicada e em excelentes condições em seu trecho inicial, até as proximidades de Toritama/PE. Após o fim da duplicação, o asfalto está em péssimas condições e além disto, temos o conturbado trecho urbano de Toritama/PE. A estrada somente volta a melhorar após a entrada para Santa Cruz do Capibaribe/PE, permanecendo assim até Campina Grande/PE. Nunca havia percorrido esta estrada, além da entrada para Taquaritinga do Norte/PE. O fato é que após a entrada para Santa Cruz do Capibaribe/PE, são raros os postos de combustíveis, até a cidade de Queimadas/PB, já bem próxima de Campina Grande/PB. Depois de rodarmos por mais de 02 horas, avistamos um posto num povoado na divisa PE/PB, onde Marcelo muito sabiamente parou para reabastecermos as motos, esticarmos as pernas e tomarmos um café da manhã. Paramos às 08:45h, percorrendo 215 km. Para tristeza de nossos estômagos, só conseguimos realizar o abastecimento das motos e a esticada dos músculos, pois a lanchonete do lugar ainda estava fechada, acreditem. Tivemos de adiar nosso café para Campina Grande/PB. Demoramos pouco tempo e continuamos viagem em direção a Campina Grande/PB. Não registrei o horário de nossa partida.
        Percorremos mais 68 km, até pararmos numa churrascaria nos arredores de Campina Grande/PB, chegando às 09:50h. Correu tudo bem neste pequeno trecho, havendo apenas uma pequena retenção no trânsito urbano de Queimadas/PB. Tomamos um café muito bom. Apreciei especialmente o bolo de milho verde. Não nos demoramos muito e ás 10:18h partimos com destino a Santa Luzia/PB, nossa próxima parada programada.

        Seguimos agora pela BR 230, também em excelentes condições. Deve-se prestar especial atenção no trecho próximo a Santa Luzia/PB, onde encontramos um trecho de serra, com algumas curvas muito fechadas. Chegamos às 11:50h percorrendo 138 km desde nossa partida de Campina Grande/PB. Fizemos mais uma parada breve, tempo suficiente para o reabastecimento das motos, uma ida ao banheiro e hidratação dos viajantes. A esta altura do campeonato, os efeitos de uma longa viagem de moto já se faziam sentir no Marcelo. Ele se limitara até então a viagens curtas. Eu, já calejado pelas últimas viagens, estava em melhores condições. Partimos em direção a Martins/RN às 12:20h.


Este trecho final seria rodado em sua maioria em rodovias estaduais. A rodovia inicial, ligando Santa Luzia/PB a Caicó/RN (PB 233, RN 118 e BR 427), estava em boas condições. Apenas como registro, relato o fato de inexistir acostamento, como de praxe nestas estradas. Atravessamos o intenso trânsito urbano de Caicó/RN e prosseguimos pela BR 427, continuando pela RN 288, passando por Jardim de Piranhas/RN, entrando na Paraíba novamente, pela PB 323. Continuamos por esta estrada até a cidade de Brejo do Cruz/PB, terra natal de Zé Ramalho, onde pegamos a PB 293 até a divisa do Rio Grande do Norte, passando neste trecho pela cidade de Belém do Brejo do Cruz/PB. Entramos no Rio Grande do Norte pela RN 501, pegando a BR 226 já bem próximo a Patu/RN. A condição do asfalto nestas estradas varia de bom a regular, sem presença de buracos significativos. Um fato a se registrar, desde a saída de Santa Luzia/PB, é o crescente número de jegues soltos pelas estradas. Isso aumentava à medida que adentramos o sertão. Junte-se a isto estradas sem acostamento e com vegetação muitas vezes invadindo a pista e temos um ambiente que exige uma pilotagem cuidadosa, com velocidades que permitam uma margem de segurança para eventuais freadas. Minha intenção era prosseguirmos direto até Martins/RN, que pelas minhas contas não estaria muito distante. Mas a pedido de Marcelo, fizemos mais uma parada em Patu/RN. Percorremos 147 km desde nossa partida de Santa Luzia/PB. Paramos às 14:10h. Os glúteos e as pernas dele estavam pedindo um novo descanso. A esta altura eu também já estava cansado, mas ele sentiu muito mais o ritmo da nossa viagem. Efetuamos as atividades de praxe em cada parada (banheiro, hidratação e reabastecimento). Demoramos cerca de 20 a 30 minutos, aproximadamente. Aproveitamos a parada também para confirmamos a roteiro até Martins/RN.
        Partimos de Patu/RN sem o registro do horário, em direção a Martins/RN. Segundo o pessoal do posto, restavam meros 60 km. Continuamos pela BR 226, também “infestada” de jegues e com trechos sem acostamento e com a vegetação invadindo a pista. Após alguns quilômetros, avistamos uma placa indicando a entrada para Martins/RN e Serrinha dos Pintos/RN. Entramos na RN 117 e logo iniciamos a subida da serra de Martins. Esse trecho também exige bastante atenção, pois tem curvas muito fechadas. Chegamos em nosso hotel, o Hotel Chalé Lagoa dos Ingás às 15:20h, percorrendo 62 km desde Patu/RN. O Hotel correspondeu e até superou minhas expectativas, pois conta com uma excelente estrutura para os hóspedes e estava com boa ocupação.



        Após 09 horas na estrada, foi só tomar um bom banho, relaxar e assistir a última partida das quartas de final (Holanda x Costa Rica). Jantamos lá mesmo no hotel e dormimos muito cedo.
        No dia seguinte, 06/07/2014, logo após o café da manhã, pegamos as motos e fomos até o centro da cidade. Marcelo já havia dado uma caminhada mais cedo e havia visitado o museu da cidade. Fizemos nossa primeira parada lá. O museu está instalado em um grande sobrado, com o acervo distribuído em 04 pavimentos. Chamou-nos especialmente atenção uma sala com equipamentos antigos, tais como máquina de telex, máquinas de confeccionar talões de cheque, máquinas de datilografia. Todos cedidos pela agência local do Banco do Brasil. Saímos de lá, demos uma volta pela pracinha da cidade e tiramos algumas fotos. Tudo muito limpo.


        Havia sinalização para 02 mirantes: o das Carrancas e o do Canto. Resolvemos visitar primeiramente o mirante do Canto. Ele fica bem próximo, com estrada pavimentada, bem acessível. Lá chegando, além do visual magnífico, gostamos da estrutura muito boa, com mesas, cadeiras e jardins, tudo destinado ao lazer dos turistas. Na entrada conhecemos o simpático e comunicativo Sr. Raimundo, vendedor de doces e artesanato, postado logo na entrada do local. Ele nos deu muitas dicas sobre os atrativos turísticos da cidade, especialmente sobre a Casa de Pedra, uma caverna que fica na área rural, a cerca de 25 km da cidade. Resolvemos visitar logo a Casa de Pedra, deixando os demais mirantes (soubemos que havia outro, o mirante da Mãe Guilé) para depois.


Seguindo as orientações de seu Raimundo, pegamos a estrada na direção oposta da que havíamos chegado, no dia anterior. Logo chegamos à descida da serra. Deste lado a descida era ainda mais aguda que a que havíamos passado na véspera. Descemos com cuidado, fazendo muitas curvas com 50 ou 40 km/h. Conforme as instruções que nos deram, terminada a descida da serra, andamos mais alguns quilômetros até avistarmos uma placa, indicando a estrada de terra que dá acesso à Casa de Pedra. E o melhor de tudo: eram 12 km até lá! Nada como uma estradinha de terra, vez por outra, para quem tem uma moto trail.


        Quando chegamos lá, havia poucos veículos. Subimos em direção à caverna. Lá já se encontrava um grupo de pessoas, acompanhadas de um guia, começando a visita. A gruta não é muito grande, mas vale a visita. Na saída, tomamos uma água de coco gelada, numa barraca montada no início da subida à caverna. Uma bênção, num calor daqueles. Saímos de lá, ficando de parar no mirante Mãe Guilé, que fica logo após a subida da serra. Quando chegamos, vimos que existe um restaurante, com uma bela vista, porém com espaço mais reduzido que o mirante do Canto. Tiramos umas fotos e demoramos pouco tempo. De lá seguimos para o mirante das Carrancas. A estrutura é bastante semelhante ao mirante do Canto. Ficamos um pouco por lá e resolvemos voltar ao mirante do Canto, que de todos, na minha opinião, tem a paisagem mais bonita. Resolvemos almoçar por lá, apreciando o belo visual.


        Após o almoço, que no meu caso foi regado por umas cervejas geladíssimas, voltamos ao hotel, para uma soneca. À noite, resolvemos apenas fazer um lanche, numa pastelaria próxima ao hotel, já que o almoço fora muito bem servido. Voltamos ao hotel e dormimos o sono dos justos.
       Na manhã seguinte, 07/07/2014, tomamos o café da manhã, acertamos nossa conta, e partimos às 07:50h. Seguimos direto até Caicó/RN, onde chegamos às 09:39h, percorrendo 148 km neste trecho. Demoramos apenas o estritamente necessário e partimos às 09:55h. Nosso intuito era pararmos em Soledade/PB. Seguimos direto e paramos apenas em Campina Grande/PB, onde chegamos às 12:20h, percorrendo 200 km neste trecho. Escolhemos o mesmo local em que paramos na nossa ida. Fizemos um lanche-almoço, não abastecemos e partimos às 12:49h. Paramos no primeiro posto já na BR 104, apenas para reabastecermos as motos. Continuamos a viagem pela BR 104, encontrando muito tráfego na entrada para Santa Cruz do Capibaribe/PE e na travessia urbana de Toritama/PE. Chegando em Caruaru/PE demos um ligeira entrada, até a casa/oficina do Berg, o cara que deu uma recauchutada na minha velha DT 180. Chegamos lá às 14:40h,percorrendo 147 km desde Campina Grande/PB. Não demoramos muito, apenas cerca de uns 15 minutos e continuamos a viagem, combinando de paramos apenas em Pombos/PE. Chegamos em Pombos às 15:45h, percorrendo 76 km desde Caruaru/PE. Fizemos o reabastecimento para o trecho final. Não registrei o horário de nossa saída, mas cheguei em minha casa às 17:08h, percorrendo 67 km desde Pombos/PB, terminando esta viagem.
        Nossos percursos de ida e volta foram praticamente os mesmos. A única diferença foi a entrada em Caruaru/PE, para pagar a conta de Berg, na volta. Por conta disso a quilometragem da volta foi um pouco superior à quilometragem da ida. Para fins de cômputo em nossas cotas quilométricas, minha e de Marcelo, considerei a quilometragem apurada na ida, implicando em 1.260 km de percurso total. O mais importante de tudo foi termos conhecido um novo recanto deste nosso Nordeste, percorrendo novas estradas. Foi muito bom. Espero que na próxima mais conterrâneos se animem a participar. Para onde será? Veremos...
        Segue abaixo o link para o álbum completo desta viagem.




quinta-feira, 10 de julho de 2014

VIAGEM AO BREJO PARAIBANO (31/05/2014)




         Meus prezados leitores. Peço-lhes desculpas pelo atraso na atualização deste blog. Neste intervalo de tempo nosso MC não ficou parado e realizamos algumas viagens interessantes. A participação de nossos associados é que não foi das maiores (eu incluído). Atribuo como causa para ambos os casos (atraso no blog e baixa participação dos nossos membros) ao clima de copa do mundo já vigente desde o fim de maio/2014.

        Depois de nossa bem sucedida viagem a Petrolina/PE, realizada no início de maio, marcamos uma viagem mais curta, para o final do referido mês. Nossa intenção era visitar 02 cidades da bela região denominada Brejo Paraibano. Trata-se de área de grande interesse turístico, tanto pelas belezas naturais quanto pelas riquezas históricas e culturais. Não obstante a grande divulgação entre nossos componentes, apenas Hélio e sua esposa Irece cumpriram a programação prevista. Segue abaixo o relato da viagem realizada por este intrépido casal.
    
        Saímos de Vitória às 06:00 h e chegamos em Areias às 10:00 h, após 263 km percorridos inicialmente pela BR 232 (trecho de Vitória de Santo Antão/PE a Recife/PE), depois pela BR 101 (trecho de Recife/PE a João Pessoa/PB), depois pela BR 230, seguindo até a cidade de Juarez Távora/PB, onde pegamos a PB 079 para Alagoa Grande/PB, terminando em Areia/PB.



        Pegamos chuvas intermitentes da Cid. Universitária até João Pessoa/PB, e, para completar, esquecemos as roupas de chuva em casa. Demos uma parada para o café da manhã e reabastecimento na BR 230. Em Alagoa Grande/PB pegamos a hora da feira, pense num trânsito...! Perdemos muito tempo. Em seguida subimos a tortuosíssima estrada para Areia/PB, um percurso muito bonito. Voltamos à tarde para João Pessoa/PB, onde pernoitamos com filhos e netas. No domingo voltamos para casa. 

        As condições das estradas são boas e o passeio muito interessante. Numa das fotos, está o casal que conhecemos em Areia/PB, o qual fez uma viagem pela América do Sul por duas vezes.




         Nosso  conterrâneo Hélio, além do prazer da viagem, computou mais 526 km em sua cota quilométrica. Parabéns a ele e Irece pela determinação! Para os que quiserem visualizar todas as fotos enviadas por eles, segue abaixo o link para o álbum no Flickr.