Sábado,
22/12/2012, quase véspera de Natal. Marcamos para este dia nossa
última viagem do ano de 2012. Assim como no ano anterior, nossa
intenção era irmos para um lugar próximo, agradável, levando se
possível toda a família.
A
proximidade com as festas de final de ano, não contribuiu para um
grande comparecimento dos nossos integrantes.
Marcamos
nosso ponto de encontro no posto Dislub (posto Pichilau), localizado
logo no início da BR 101 Sul, defronte à fábrica da Vitarella. O
horário marcado para a partida foi entre as 07:30h e 08:00h.
Eu
(Marcos) cheguei 05 minutos atrasado em relação ao horário
estipulado, e não havia ainda ninguém por lá. Pouco tempo depois
Antônio ligou avisando que já tinha chegado e havia saído,
pensando que o ponto de encontro era em outro lugar. Humberto e
Marcos S chegaram em seguida. Eu, Antônio e Humberto fomos em nossas
motos e Marcos S foi de carro com sua família (esposa e 02 filhas).
Dos que confirmaram presença faltava apenas nosso presidente
Helenildo e sua família. Neste lapso de tempo, acabei “inaugurando”
minha moto, numa queda besta, em função de não haver posicionado o
descanso lateral corretamente. Apesar do grande ruído causado pela
queda e um aperto em meu coração, os estragos foram irrisórios
(apenas arranhões no punho esquerdo e numa tampa lateral na parte
escura). Que sorte!
Mantivemos
contato telefônico com o presidente e ele informou que, tendo em
vista os problemas logísticos decorrente do grande número de
componentes de sua turma (ele foi de moto com garupa e mais um carro
com sete lugares, todos ocupados!), ele iria se atrasar um pouco. Ele
sugeriu inclusive que nós partíssemos quando da chegada do carro
conduzido pelo seu filho mais velho, que ele nos alcançaria na
estrada. Resolvemos esperar e sairmos todos juntos.
Finalmente
às 09:02h, com a chegada de Helenildo, que ainda foi abastecer sua
moto, saímos em direção ao Engenho Cachoeira.
Seguimos
pela BR 101 sul, com pista em excelentes condições, duplicada até
depois de Ribeirão/PE, município onde se localiza nosso destino, o
Engenho Cachoeira.
O
único senão desta rodovia, é no município de Escada/PE, onde na
área urbana, a BR é transformada numa avenida local, inclusive com
áreas de retorno, comprometendo uma das pistas, pois não existe
recuo para os veículos que querem converter.
Chegamos
ao engenho às 10:05h, rodando 84 km desde nosso ponto de partida. O
acesso ao engenho é através de uma estrada de terra, logo às
margens do rio Serinhaem. Quando fomos não havia placa indicativa no
local. As proprietárias nos informaram que já foram colocadas
várias placas, mas vândalos sistematicamente as destroem.
Como
as demais pessoas que haviam confirmado presença naquele dia não
compareceram, o engenho estava direcionado exclusivamente ao nosso
grupo. Fomos muito bem recepcionados pelas proprietárias, dona
Riselda e dona Márcia, as quais nos serviram um saboroso café da
manhã caseiro. O estabelecimento é muito bem estruturado, com
instalações bem cuidadas, um gramado perfeito e tudo muito limpo e
organizado. Eles operam apenas no regime de “day use”, pois ainda
não dispõem de acomodações que permitam o pernoite de hóspedes.
Após
o café, nos dirigimos para nossa primeira atividade de lazer,
ciceroneados por dona Márcia. Fomos à margem do rio, onde estão
instaladas convidativas redes, à sombra de uma grande árvore. Lá
também ficam disponíveis alguns caiaques, para um passeio pelo rio.
De lá alguns de nós foram conhecer as plantações de flores
tropicais da propriedade e depois voltamos ao redário. Os mais
dispostos animaram-se para dar uma volta de caiaque pelo rio. Eu
confesso que preferi acomodar-me numa das redes, curtindo aquela paz,
tranquilidade e uma boa preguiça.
Após
esta atividade, fomos convidados a tomar um banho de bica, e nos
encaminhamos para esta outra parte do engenho. Eu já estava
preparado psicologicamente para encontrar uma água bem fria, mas
para minha (nossa) grata surpresa a água era aquecida naturalmente, através de canos e canaletas em
concreto ou pedras, desde a fonte. Quase todos aproveitaram o banho, especialmente as
crianças. Após um tempo nos dirigimos à casa sede do engenho, onde
seria servido o almoço.
O
almoço também estava excelente, a exemplo do café da manhã.
Terminado po almoço, fomos a maioria em direção às redes, fazer a
siesta. Dona Márcia avisou-nos que mais tarde, quando o sol
“esfriasse” um pouco, seria a vez dos passeios a cavalo e da
carruagem.
Nem
todos puderam esperar até esta última atividade. Humberto foi o
primeiro a regressar, sozinho. Antônio despediu-se de nós um pouco
mais tarde. Marcos S e sua família ficaram ainda mais um pouco, mas
também despediram-se e partiram antes de nós. Ficamos apenas eu, Helenildo e sua turma.
Nós
ficamos mais um pouco, Helenildo acertou a conta com as proprietárias
e agradecemos o boa acolhida ao nosso grupo, prometendo voltar em
outra ocasião. Não registrei a hora exata de nossa partida, mas
estimo que foi entre 16:30h e 17:00h. O carro com toda a família de
Helenildo partiu na frente e eu e Helenildo saímos de moto um pouco
tempo após. Seguimos sozinhos até a altura de Escada/PE, quando
alcançamos o carro de Helenildo. Eu e Helenildo nos despedimos na
altura da cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE, onde ele ficou
esperando o carro, que tinha ficado para trás. Eu segui sozinho
neste trecho final.
Passei
em frente ao nosso ponto de partida às 17:45h. O odômetro marcava
177 km de percurso total da viagem, implicando em 93 km no percurso
da volta. Antes que alguém estranhe a diferença de quilometragem
entre a ida (84 km) e a volta (93 km), informo que no percurso da
volta, temos de percorrer alguns quilômetros na direção contrária
a Recife/PE, até alcançarmos um retorno, ocasionando estes quilômetros
extras.
Aproveitamos
muito bem esta nossa última viagem, a qual mais uma vez, com a graça
de nosso bom Pai, transcorreu sem incidentes.
Os
conterrâneos que participaram desta viagem de moto (eu, Antônio,
Humberto e Helenildo), tiveram computados 177 km em suas cotas de
quilometragem. Para visualizar todas as fotos desta viagem, clique no link abaixo.
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