terça-feira, 22 de janeiro de 2013

VIAGEM A RIBEIRÃO/PE (Engenho Cachoeira - 22/12/2012)


         Sábado, 22/12/2012, quase véspera de Natal. Marcamos para este dia nossa última viagem do ano de 2012. Assim como no ano anterior, nossa intenção era irmos para um lugar próximo, agradável, levando se possível toda a família.
         A proximidade com as festas de final de ano, não contribuiu para um grande comparecimento dos nossos integrantes.
         Marcamos nosso ponto de encontro no posto Dislub (posto Pichilau), localizado logo no início da BR 101 Sul, defronte à fábrica da Vitarella. O horário marcado para a partida foi entre as 07:30h e 08:00h.
         Eu (Marcos) cheguei 05 minutos atrasado em relação ao horário estipulado, e não havia ainda ninguém por lá. Pouco tempo depois Antônio ligou avisando que já tinha chegado e havia saído, pensando que o ponto de encontro era em outro lugar. Humberto e Marcos S chegaram em seguida. Eu, Antônio e Humberto fomos em nossas motos e Marcos S foi de carro com sua família (esposa e 02 filhas). Dos que confirmaram presença faltava apenas nosso presidente Helenildo e sua família. Neste lapso de tempo, acabei “inaugurando” minha moto, numa queda besta, em função de não haver posicionado o descanso lateral corretamente. Apesar do grande ruído causado pela queda e um aperto em meu coração, os estragos foram irrisórios (apenas arranhões no punho esquerdo e numa tampa lateral na parte escura). Que sorte!


          Mantivemos contato telefônico com o presidente e ele informou que, tendo em vista os problemas logísticos decorrente do grande número de componentes de sua turma (ele foi de moto com garupa e mais um carro com sete lugares, todos ocupados!), ele iria se atrasar um pouco. Ele sugeriu inclusive que nós partíssemos quando da chegada do carro conduzido pelo seu filho mais velho, que ele nos alcançaria na estrada. Resolvemos esperar e sairmos todos juntos.
          Finalmente às 09:02h, com a chegada de Helenildo, que ainda foi abastecer sua moto, saímos em direção ao Engenho Cachoeira.
          Seguimos pela BR 101 sul, com pista em excelentes condições, duplicada até depois de Ribeirão/PE, município onde se localiza nosso destino, o Engenho Cachoeira.
O único senão desta rodovia, é no município de Escada/PE, onde na área urbana, a BR é transformada numa avenida local, inclusive com áreas de retorno, comprometendo uma das pistas, pois não existe recuo para os veículos que querem converter.
          Chegamos ao engenho às 10:05h, rodando 84 km desde nosso ponto de partida. O acesso ao engenho é através de uma estrada de terra, logo às margens do rio Serinhaem. Quando fomos não havia placa indicativa no local. As proprietárias nos informaram que já foram colocadas várias placas, mas vândalos sistematicamente as destroem.

         Como as demais pessoas que haviam confirmado presença naquele dia não compareceram, o engenho estava direcionado exclusivamente ao nosso grupo. Fomos muito bem recepcionados pelas proprietárias, dona Riselda e dona Márcia, as quais nos serviram um saboroso café da manhã caseiro. O estabelecimento é muito bem estruturado, com instalações bem cuidadas, um gramado perfeito e tudo muito limpo e organizado. Eles operam apenas no regime de “day use”, pois ainda não dispõem de acomodações que permitam o pernoite de hóspedes.

 

          Após o café, nos dirigimos para nossa primeira atividade de lazer, ciceroneados por dona Márcia. Fomos à margem do rio, onde estão instaladas convidativas redes, à sombra de uma grande árvore. Lá também ficam disponíveis alguns caiaques, para um passeio pelo rio. De lá alguns de nós foram conhecer as plantações de flores tropicais da propriedade e depois voltamos ao redário. Os mais dispostos animaram-se para dar uma volta de caiaque pelo rio. Eu confesso que preferi acomodar-me numa das redes, curtindo aquela paz, tranquilidade e uma boa preguiça.


         Após esta atividade, fomos convidados a tomar um banho de bica, e nos encaminhamos para esta outra parte do engenho. Eu já estava preparado psicologicamente para encontrar uma água bem fria, mas para minha (nossa) grata surpresa a água era aquecida naturalmente, através de canos e canaletas em concreto ou pedras, desde a fonte. Quase todos aproveitaram o banho, especialmente as crianças. Após um tempo nos dirigimos à casa sede do engenho, onde seria servido o almoço.

         O almoço também estava excelente, a exemplo do café da manhã. Terminado po almoço, fomos a maioria em direção às redes, fazer a siesta. Dona Márcia avisou-nos que mais tarde, quando o sol “esfriasse” um pouco, seria a vez dos passeios a cavalo e da carruagem.
         Nem todos puderam esperar até esta última atividade. Humberto foi o primeiro a regressar, sozinho. Antônio despediu-se de nós um pouco mais tarde. Marcos S e sua família ficaram ainda mais um pouco, mas também despediram-se e partiram antes de nós. Ficamos apenas eu, Helenildo e sua turma.
         Nós ficamos mais um pouco, Helenildo acertou a conta com as proprietárias e agradecemos o boa acolhida ao nosso grupo, prometendo voltar em outra ocasião. Não registrei a hora exata de nossa partida, mas estimo que foi entre 16:30h e 17:00h. O carro com toda a família de Helenildo partiu na frente e eu e Helenildo saímos de moto um pouco tempo após. Seguimos sozinhos até a altura de Escada/PE, quando alcançamos o carro de Helenildo. Eu e Helenildo nos despedimos na altura da cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE, onde ele ficou esperando o carro, que tinha ficado para trás. Eu segui sozinho neste trecho final.


           Passei em frente ao nosso ponto de partida às 17:45h. O odômetro marcava 177 km de percurso total da viagem, implicando em 93 km no percurso da volta. Antes que alguém estranhe a diferença de quilometragem entre a ida (84 km) e a volta (93 km), informo que no percurso da volta, temos de percorrer alguns quilômetros na direção contrária a Recife/PE, até alcançarmos um retorno, ocasionando estes quilômetros extras.
          Aproveitamos muito bem esta nossa última viagem, a qual mais uma vez, com a graça de nosso bom Pai, transcorreu sem incidentes.
          Os conterrâneos que participaram desta viagem de moto (eu, Antônio, Humberto e Helenildo), tiveram computados 177 km em suas cotas de quilometragem. Para visualizar todas as fotos desta viagem,  clique no link abaixo.

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