quarta-feira, 26 de junho de 2013

VIAGEM A TRIUNFO/PE (24/05 a 26/05/2013)


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          Em maio/2013, realizamos mais uma grande viagem: Triunfo/PE. Este destino foi escolhido em votação pelos membros do nosso moto clube. Embora eu tenha sido voto vencido, não deixei de prestigiar esta viagem.
          Muitos dos conterrâneos desejavam conhecer esta bela cidade serrana, localizada no sertão pernambucano, dotada de belo casario antigo, que tem como charme adicional, seu clima, mais frio que o do litoral. Com um destino tão atraente assim, levamos alguns convidados especiais: nossas famílias. Seria a primeira viagem “moto familiar” de nosso grupo.
         Graças ao nosso presidente Helenildo, conseguimos viabilizar o aluguel de uma van, da empresa Terra do Sol. Assim, nossas esposas e filhos seguiriam na van, e nós em nossas motos.
         Originalmente pretendíamos viajar no final de maio, aproveitando o feriado em 30/05/2013, tirando uma folga na sexta-feira, 01/06/2013. Embora tenhamos tentado conseguir hospedagem no Hotel SESC de Triunfo com bastante antecedência (em março/2013), não havia disponibilidade para todos, haja vista que muitos tiveram a mesma ideia que nós, em decorrência deste feriadão. Resolvemos antecipar para o final de semana imediatamente anterior (24 a 26/05/2013). Infelizmente, com esta mudança na programação, alguns conterrâneos desistiram da viagem. Eu (Marcos), Helenildo e Gilmar nos reunimos pouco antes da viagem, juntamente com a proprietária da van, a sra. Cleide, que também iria na viagem, para acertarmos os detalhes.
          Apenas eu, Gilmar, Helenildo e Lauro confirmamos presença na viagem. Todos, com exceção de Lauro, foram com suas famílias, na van.
         No dia 24/05/2013 (sexta-feira), eu, minha esposa e meu filho acordamos cedo, e ficamos aguardando a chegada da van em minha residência. No acerto ocorrido na reunião já citada, combinamos que minha família seria a última a ser apanhada. A primeira seria a de Gilmar, depois a de Helenildo. Helenildo e Lauro ficaram de se encontrar com Gilmar em frente à loja deste, de onde seguiriam juntos de moto, até o posto Ypiranga (ex-Dislub), no início da BR 232. Eu me encontraria com eles lá no posto, após a chegada da van em minha residência.
         Cheguei no posto às 07:15 e os demais conterrâneos (Gilmar, Helenildo e Lauro) já se encontravam por lá. Demoramos pouco tempo, apenas o necessário para o registro fotográfico da partida, e às 07:23h partimos. Nosso planejamento da viagem previa apenas uma parada, em Pesqueira/PE, para o café da manhã.


          Seguimos sem incidentes no percurso, chegando ao restaurante Bodão às 09:19h, percorrendo 198 km desde nossa partida. Algum tempo depois, a van chegou, e pedimos nosso café da manhã. Café da amanhã plenamente aprovado. Demoramos bastante tempo nesta parada. Partimos às 11:00h, tendo a van partido um pouco antes de nós. A próxima parada seria apenas em Triunfo/PE. Combinamos que iríamos fazer percursos diferentes: a van seguiria por Serra Talhada/PE e as motos iriam por Flores/PE.

         Desta vez ocorreu um pequeno incidente comigo. Vínhamos os 04 na mesma tocada, quando pouco antes de Custódia/PE, percebi que o pisca direito da minha moto estava pendurado apenas pelo fio. Diminui o ritmo e acabei me distanciando dos demais. Parei num povoado à beira da estrada, pois avistei uma oficina de motos. Perguntei ao mecânico se havia fita isolante para vender. Ele solicitamente trouxe um rolo de fita e providenciou o conserto do pisca, não cobrando nada pelo serviço. Reclamei, pois ele havia quebrado um “galhão” para mim e propus comprar a fita isolante por R$ 10,00. Ele concordou, guardei a fita e parti em busca dos demais.
          Rodei poucos quilômetros e logo avistei, vindo em minha direção, no sentido contrário, 02 motos. Eram Helenildo e Lauro, que ficaram preocupados com meu sumiço. Expliquei rapidamente o ocorrido se retomamos a viagem. Nada como a velha solidariedade motociclística! Encontramos Gilmar à beira de um posto, já em Custódia/PE e paramos todos para bebermos água. Demoramos apenas o estritamente necessário, e retomamos nossa viagem.
          Poucos quilômetros após Custódia/PE, entramos numa localidade denominada Sítio dos Nunes, pegando uma estrada que vai dar em Flores/PE, de lá seguindo para Triunfo/PE. Ao chegarmos ao pé da subida da serra, onde se localiza um dos pórticos da cidade, paramos para fotografarmos o lugar. Pouco tempo depois, iniciamos a subida da serra. A estrada é muito sinuosa, com curvas bem fechadas, mas o visual é sensacional. Tão irresistível que acabamos parando mais uma vez, para algumas fotos. Retomamos nossa viagem, e logo chegamos em Triunfo/PE. Embora exista um acesso ao Hotel do SESC através do área urbana, seguimos para o acesso localizado no extremo oposto da cidade, do lado do acesso para quem vem por Serra Talhada/PE. Acabamos encontrando a van, que havia passado da entrada do hotel. Seguimos juntos e assim chegamos no Hotel. Eram 14:03h e percorremos 204 km, desde de nossa partida do restaurante Bodão, em Pesqueira/PE.



          








           Todos foram logo fazer o check in. A atendente foi muito atenciosa conosco, e ligou para o restaurante avisando que ainda havia hóspedes para o almoço, pois o horário regulamentar encerra-se às 14:00h. Apenas guardamos nossas bagagens e fomos direto almoçar. Para quem não conhece, a estrutura do hotel do SESC é excelente, e eles trabalham no regime de pensão completa (café da manhã, almoço e jantar). Além da excelente estrutura, conta-se ainda com uma bela vista da cidade (o hotel fica no alto de um morro) e um teleférico que dá acesso ao ponto central da cidade, às margens do açude João Barbosa.


           Após o excelente almoço, creio que todos fizeram o mesmo que eu, ou seja, recolheram-se a seus quartos, para um bom banho e uma merecida soneca. Cleide e o motorista se hospedaram em outro estabelecimento.
           Só reencontrei meus companheiros à noite para o jantar. Gilmar foi com sua esposa e 02 filhos e Helenildo foi com sua esposa e 04 filhos. Convém ressaltar que esta é apenas uma parte da prole de nosso presidente...
           Após o jantar a van chegou para levar-nos a um passeio na área central da cidade, à beira do açude João Barbosa. Realizamos um agradável passeio, margeando o açude, curtindo o belo visual do casario da cidade. Fomos brindados inclusive com uma apresentação de uma banda marcial da cidade, em frente o cine teatro Guarani. Retornamos ao hotel, pois havia uma programação elaborada para os hóspedes. Chegamos bem na hora em que um grupo de caretas se apresentava na frente do hotel, convidando os hóspedes a se dirigir ao centro de convenções onde haveria uma apresentação folclórica local. Para quem não conhece, o Careta é uma figura típica do carnaval triunfense, em que foliões mascarados, fantasiados e “armados” de chicotes, brincam pelas ruas da cidade.


           Nós e os demais hóspedes seguimos para o centro de convenções. Pouco tempo após, iniciou-se a apresentação de um grupo de xaxado, devidamente trajados de cangaceiros, entre os quais podia-se distinguir Lampião e Maria Bonita. O show foi muito bom. Os artista locais foram excelentes. Para os que não conhecem, o xaxado era uma dança praticada pelos cangaceiros, nos poucos momentos de lazer e diversão no meio da caatinga. Independente de qualquer questionamento, o cangaço faz parte da história e cultura da região.


           No dia seguinte (sábado, 25/05/2013), nosso grupo se dividiu. Havia um passeio a alguns pontos turísticos da região, pago à parte, oferecido no balcão do hotel. Minha família e a de Helenildo, que já haviam feito este passeio, resolveram curtir a manhã na piscina do hotel, enquanto Gilmar e sua família, juntamente com Lauro e Cleide, fizeram o passeio. O passeio vale a pena, pois inclui uma visita ao Pico do Papagaio, ponte culminante de Pernambuco, com 1.260 metros de altitude, a uma gruta denominada Furna dos Holandeses e à Cacimba de João Neco. Todos os participantes aprovaram o passeio. Enquanto nossos companheiros conheciam alguns pontos turísticos triunfenses, eu e Helenildo fomos à piscina com as crianças. Para minha surpresa, ao contrário do que eu pensava, a água não era aquecida, ou seja, a água estava muito gelada, pois estávamos no começo da manhã. Mas, o que um pai não faz para alegrar um filho? Eu e Helenildo tivemos de entrar na piscina. Ficamos por ali, até próximo da hora do almoço.

        Toda a turma se reencontrou na hora do almoço e planejamos a programação do resto do dia. Iríamos descer de teleférico e pegaríamos a van lá embaixo, para visitar alguns atrativos turísticos, no perímetro urbano.
           Após o almoço, compramos os ingressos do teleférico (apenas ida) e fomos descendo aos poucos. Minha esposa, meu filho, eu e Lauro fomos os primeiros a descer e ficamos aguardando os demais. Gilmar e sua família vieram em seguida. Helenildo e família demoraram um pouco. Eu fiquei esperando-os na estação do teleférico, juntamente com o motorista da van, enquanto os demais foram andando até a casa/ateliê de Chico Santeiro, famoso artesão da cidade. Helenildo ligou informando que iria apenas com seus filhos mais velhos, e sua esposa ficaria com os mais novos no hotel. O tempo virou, e Helenildo e seus filhos foram brindados com uma fria e forte chuva no decorrer da descida do teleférico. A chuva foi rápida, porém muito intensa, além de causar significativa baixa na temperatura ambiente, dos 25º para os 17º/18º graus. Após a chegada de Helenildo e cia, e o fim da chuva, fomos pegar o resto da turma lá no Chico Santeiro, e seguimos para a visitação ao cine teatro Guarani, que se encontrava fechado, na noite anterior. Após visitarmos esta bela construção, fomos dar uma volta de pedalinho no açude, para deleite da criançada, até o início do anoitecer.


           Na volta ao hotel, ainda paramos num centro de artesanato, que ficava em nosso caminho. À noite, após o jantar, a programação do hotel incluía um bingo e a apresentação de uma banda forró. Aproveitamos um pouco, pois no dia seguinte teríamos a estrada pela frente, novamente.
           Nos reencontramos na manhã do dia seguinte (26/05/2013, domingo), para o café da manhã. Fizemos o check out, e seguimos, conforme previamente combinado, para o Engenho São Pedro, pois não havíamos conseguido visitá-lo nos dias anteriores. Fizemos a visita ao local, passamos na lojinha, compramos alguns produtos (lá se produz a famosa cachaça Triunpho) e tiramos algumas fotos.


           Nosso regresso também seria por roteiros diferentes: a van novamente voltaria por Serra Talhada/PE (estrada melhor, conforme o motorista) e nós por Flores/PE. Nós saímos todos do engenho à mesma hora, às 09:15h. A van ainda faria uma parada em outra atração, a Casa do Papai Noel, próximo ao parque aquático, bem perto dali. Nós seguimos direto, ficando de nos reencontrar, se possível, em Pesqueira/PE.
           Havíamos combinado de parar no posto de combustíveis localizado logo na saída da cidade, porém quando chegamos lá, não havia gasolina. Seguimos até a entrada de Flores/PE, onde paramos num posto, tendo percorrido 20 km desde nossa saída do Engenho São Pedro. Não registrei o horário de chegada, mas nos demoramos pouco, e saímos às 09:49h.
           Seguimos direto, sem problemas, até o Bar do Peixe, em Pesqueira/PE, onde chegamos às 11:43h, percorrendo 199 km desde o Engenho São Pedro. Pedimos nosso almoço e ligamos para nossas famílias, que informaram que já estavam próximos de Pesqueira/PE. Embora não fizesse parte da programação original, resolvemos esperá-los e almoçarmos todos ali mesmo. Lauro, que estava sem sua família, e com pressa de chegar em casa, avisou-nos que seguiria logo para Recife/PE. Despediu-se e seguiu viagem sozinho. Pouco tempo depois a van chegou e todos fomos almoçar.


           Após o almoço, partimos todos juntos. Não registrei nosso horário de partida. Desta feita, as motos seguiram direto até nosso ponto de despedida, em frente ao posto Ypiranga, de onde havíamos partido no dia 24/05. Chegamos às 15:26h, percorrendo 200 km neste trecho. Tiramos fotos e despedimo-nos, contentes por mais uma viagem exitosa, sem incidentes, já ansiosos pelo próximo destino.


           Eu (Marcos), Gilmar, Helenildo e Lauro, além da satisfação desta viagem, computamos 801 km em nossas cota de quilometragem.
           Ficou registrada também a nossa satisfação, em termos inserido nossas famílias nesta viagem. Vamos nos organizar para outra viagem “moto familiar” no 2º semestre de 2013.
           Veja abaixo os links para os vídeos e para o álbum de fotos da viagem.





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