terça-feira, 28 de julho de 2015

EXPEDICION RUTA DE LOS ANDES 2015 - Parte VII - TURISMO EM MACHU PICHU (Dia 14)




DIA 14 - MACHU PICHU/Peru (16/04/2015)

Inicio este post desta vez, não com um tradicional mapa do nosso trajeto, mas com uma clássica foto da mística Machu Pichu. 

Machu Pichu é um desses locais no mundo que todos deveriam visitar.

Como eu (Marcos) e Hélio fomos os últimos a chegar em Cusco/Peru, resolvemos aproveitar nosso único dia livre visitando esta que é uma das 7 maravilhas do mundo moderno, juntamente com os demais componentes do grupo. Nossos amigos cuidaram de toda organização e nós só tivemos o trabalho de usufruir do passeio. Nada mais justo, já que eles tiveram muitos dias livres em Cusco/Peru.

Madrugamos no dia 16/04/2015, pois a agência que contratamos iria nos pegar no hotel, por volta das 05:00 h. Fomos de táxi até o ponto de partida do micro-ônibus e de lá seguimos até a cidade de Ollantaytambo/Peru, de onde partiria o trem até Machu Pichu. A viagem transcorreu tranquila, com a maior parte dos passageiros dormindo, pois ainda era noite escura. Chegamos à estação ferroviária da cidade ao alvorecer. Segundo o Google Maps, a distância entre as duas cidades é de 61 km.

A estação estava fervilhando de pessoas, de várias nacionalidades, uma verdadeira Babel andina. O frio estava intenso e quase todos, inclusive nós, procuraram a lanchonete local, para tomar um café ou um chocolate quente. Viajamos pela empresa Inca Rail. Existe também uma outra empresa (com mais opções de horários e de preços também), a Perurail. O primeiro trem a partir foi o da Perurail e logo em seguida o nosso.





























A viagem é muito agradável, com belas paisagens. O trem segue pelo sinuoso vale do rio Vilcanota até o povoado de Águas Calientes. A viagem demora pouco menos de duas horas. Chegamos na bem estruturada estação ferroviária local e seguimos em direção aos micro-ônibus que sobem até Machu Pichu. Para se chegar até eles, passa-se por um grande mercado de artesanato e "recuerdos", não à toa, obviamente.



A subida até Machu Pichu é uma aventura à parte. Os ônibus sobem por uma estrada de terra, pavimentada com paralelepípedos em alguns trechos, estreita e também muito sinuosa. Se você tiver fobia de altura, não sente-se à janela. A emoção é ainda maior quando cruzam-se os micro-ônibus, em sentidos opostos. Passa-se a poucos centímetros do abismo.

Chegamos ao alto com uma chuva fria e fina. Mal o ônibus parou, corremos nós e mais alguns passageiros, para a construção mais próxima. Já íamos entrar, quando nos avisaram que a entrada do parque era mais adiante. Ali era na realidade o restaurante do luxuosíssimo hotel Belmond Sanctuary Lodge, único instalado junto ao parque arqueológico. Na entrada fomos abordados por vários candidatos a guia, e já íamos fechar negócio com um deles, quando o guia designado pela nossa agência de turismo nos localizou. Ainda bem, pois com isso conseguimos economizar alguns soles. 




O tempo estava muito nublado e a visibilidade muito prejudicada. Nosso guia foi logo nos reconfortando, dizendo que em breve o tempo abriria, e poderíamos vislumbrar as paisagens e tirar muitas fotos. Não digo que é preciso ser um atleta para visitar Machu Pichu, mas é necessário ter alguma disposição. O terreno é muito acidentado e não faltam escadarias para subir ou descer. Recomendo fazer a visita com um guia, pois assim você obtém informações preciosas sobre o lugar, sendo assim mais proveitosa. Ao término da visita guiada, fica-se liberado para andar e conhecer por conta própria, os lugares que estejam abertos à visitação. Outra coisa a ressaltar é a cuidadosa manutenção dispensada ao lugar. O peruanos tratam muito bem esta maravilha moderna localizada em seu território.































































Depois da visita guiada, alguns de nós ainda perambularam pela área do parque, tirando mais fotos. Após cerca de três horas, saímos do parque e fizemos um lanche na lanchonete do luxuoso hotel já citado (com preços para turista americano ou europeu). Pegamos um micro-ônibus rumo a Águas Calientes, onde pretendíamos almoçar, pois lá no alto a única opção era o restaurante do hotel. Almoçamos num restaurante à beira do rio Vilcanota, por volta das 14:00 h. Tínhamos ainda muito tempo pela frente, pois nosso trem estava marcado para às 19:00 h. O jeito foi fazermos hora pelos bares e comércio da cidade.




























Seguimos para a estação por volta das 18:00 h e aos poucos ela foi ficando lotada. Creio que nosso horário era o ultimo do dia. Enquanto aguardávamos nosso trem, conhecemos um turista holandês que havia vivido um tempo em Pernambuco, e conhecia várias cidades do Brasil. Batemos um papo com ele, que falava português muito bem. Finalmente embarcamos em nosso trem, chegando em Ollantaytambo/Peru próximo às 21:00 h. O micro-ônibus que havia nos levado pela manhã já estava nas proximidades e fomos encaminhados até ele. Chegamos em Cusco/Peru por volta das 22:00 h. Desta vez o ônibus deixou a todos na Plaza de Armas, que por sorte ficava a apenas duas quadras de nosso hotel. Helenildo ainda conseguiu cambiar alguns dólares por soles, pois no dia seguinte teríamos novamente estrada, rumo a Puno/Peru e o lago Titicaca.

Segue abaixo o link para o vídeo desse nosso passeio.



Nenhum comentário:

Postar um comentário