quarta-feira, 28 de setembro de 2011

VIAGEM A BONITO/PE (24.09.2011)

Marcarmos nosso ponto de encontro no mesmo local de sempre, quando das viagens rumo ao interior, pela BR 232. Cheguei às 06:25h e o Rafael já se encontrava por lá. O horário combinado foi às 07:00h, com tolerância máxima de 15 minutos.

Liguei para Antônio, para verificar se ele viria, pois dos demais membros que ainda não haviam chegado ao ponto de encontro, ele foi o único que confirmou presença. Ele avisou que a sua moto havia furado um pneu e que havia desistido da viagem. Tendo percebido que ninguém mais viria, eu e Rafael resolvemos seguir o roteiro proposto.
Saímos às 07:12h, rumo ao já tradicional café da manhã, no Galinha de Cabidela, em Gravatá/PE.

Chegamos no Galinha de Cabidela às 07:57h, com o hodômetro marcando 57 km. A primeira coisa que notei foi a ausência do nosso adesivo, colocado em nossa viagem anterior, em 03/09/2011. Após pagar a conta questionei o garçon acerca do adesivo. Ele disse que eles estavam providenciando um mural específico para os adesivos, e o nosso estava guardado, esperando a colocação deste mural. Saímos em direção a Bonito às 08:31h.



Chegamos à entrada de Bonito/PE às 09:27h, percorrendo aproximadamente 64 Km, desde o ponto de nosso café da manhã. Paramos apenas para fazer o registro da hora e da quilometragem, continuando a viagem em direção às cachoeiras. Para chegar às cachoeiras temos de atravessar a cidade de Bonito/PE, para alcançar a estrada PE 103, que renasce do outro lado da cidade.

A PE 103 é calçada com paralelepípedos, em seu trecho inicial, que corresponde à subida de uma alta serra, vizinha à cidade de Bonito/PE, trecho com belas paisagens e muitas curvas fechadas. A certa altura da estrada, avistamos uma estrada de terra à nossa esquerda, com uma placa indicando uma pousada, denominada Refúgio do Rio Bonito. Eu já havia visitado sua home page e resolvi dar uma desviada do roteiro programado, para conhecê-la pessoalmente.

Começamos um verdadeiro “rally”, pois embora a placa indicasse que a pousada se localizava a apenas 02 km da PE 103, erramos o caminho, de tão concentrados que estávamos em desviar das poças d'água (algumas verdadeiras lagoas) e do lamaçal. O fato é que a estrada era de barro, e como lá em cima da serra havia chovido muito, ela estava escorregadia. Rodamos entre ida e volta, cerca de uns 08 ou 10 km. Minha preocupação era com a moto do Rafael, uma Fazer 250, totalmente fora do seu habitat, pois eu estava de Ténéré 250, que se sai melhor nestas situações. Apesar disto, nenhum dos dois foi ao chão e conseguimos chegar até à pousada.



Fomos recepcionado pelo atencioso Fábio, que nos mostrou as instalações da pousada. A localização e o visual são magníficos, pois de vários pontos se vislumbra o vale logo abaixo, quer seja dos apartamentos, da piscina ou do restaurante. Quando terminar o período chuvoso e providenciarem a melhoria da estrada, com um trator, vou considerar seriamente a possibilidade de passar um final de semana por lá. Quer seja para que tem filhos pequenos ou mesmo um casal que queira curtir um final de semana mais romântico, julgo ser uma excelente opção.



Voltamos à estrada de barro, que salvo engano, chama-se Estrada da Colônia, rumo à PE 103 e às cachoeiras. Logo após a estrada de barro em que havíamos entrado, a PE 103 passa a ser asfaltada, e asfalto este de ótima qualidade. Segundo fui informado o asfaltamento ocorreu a cerca de 03 anos. Nos poucos quilômetros que percorremos, ficamos extasiados com o visual visto a partir da estrada, com muitos vales e muitas curvas, um paraíso para quem gosta de viajar de moto. Fiquei ansioso para percorrê-la até seu fim.

Logo avistamos uma placa indicativa da 1ª cachoeira, a Véu da Noiva, a cerca de 1 km da PE 103. Lá fomos nós em mais um “rally”, agora já craques em estradas lamacentas. Pagamos nossa taxa de visitação (R$ 2,00 por pessoa) e estacionamos as motos no restaurante existente no local. Fomos apenas ver e fotografar a cachoeira, pois somente eu havia trazido trajes de banho e o Rafael não. Pegamos a pequena trilha que parte do restaurante até a cachoeira, com algumas pinguelas (pontes de madeira, improvisadas). No percurso encontrei uma colega aposentada do BNB, a Josefina. Eita mundinho pequeno! A trilha leva até a parte superior da cachoeira, que tem 32 metros de altura, segundo nos informou o Genivaldo, um dos responsáveis pelo local. Ele nos indicou uma trilha que leva até a base da cachoeira. É uma descida íngrime, quase vertical! Se deu trabalho para descer, imaginem para subir!



Sobrevivemos a esta verdadeira prova física, e para recuperar o fôlego tomamos um refrigerante e comemos um tira-gosto no restaurante, para enganar a fome. Saímos de lá às 11:40h e resolvemos não visitar mais nenhuma cachoeira, nem visitar o Bonito Eco Parque. O caso era que éramos apenas dois nesta viagem, e o Rafael estava ansioso para chegar em Caruaru, por motivos do coração...

Na volta para a BR 232, na PE 103, paramos num “castelo” que existe às margens da estrada, pois Rafael queria tirar umas fotos. Na verdade tratá-se de uma casa de eventos/festas.

Nos separamos na BR 232, eu retornando ao Recife e Rafael dirigindo-se à capital do agreste. Passei no ponto de encontro/partida às 13:35h, com o hodômetro totalizando 273 km.

Foi uma viagem rápida mas gratificante. Valerá a pena voltar e visitar o que não pudemos conhecer nesta oportunidade.

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