quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

VIAGEM A BONITO/PE (04/01/2014)



              Passadas as festividades de fim de ano, era chegada a hora de retomarmos nossas atividades.
         Embora eu (Marcos) tenha realizado algumas viagens curtas de moto nas proximidades de São Paulo/SP, neste período de inatividade de nosso MC, ainda assim estava ansioso pela volta das viagens do grupo.
        Podemos dizer que começamos o ano com o pé direito, pois escolhemos a cidade de Bonito/PE, terras das cachoeiras, a qual tem uma estrada com um dos mais pelos visuais de PE.
        Muitos associados compareceram ao evento. No ponto de encontro de sempre (posto Ipiranga, em Santo Aleixo, BR 232), compareceram eu, Amaro/Tânia, Helenildo, Lauro, Marcos Stuart e Wei. Wei foi o último a chegar e no percurso até ali sofreu uma pequena queda, em decorrência da chuva fina que caía naquele início de manhã. Como ele disse que havia tomado apenas um susto, e que tinha plenas condições de prosseguir viagem, resolvemos partir. Recebi um SMS de Humberto, avisando que saira de casa mais tarde, e nos encontraria no caminho. 


Partimos às 07:49h e seguimos até o posto BR, existente logo após o posto fiscal de Vitória de Sto. Antão/PE, percorrendo apenas 28 km neste trajeto. Chegamos lá às 08:07h. Atipicamente, liderei o grupo a maior parte deste trecho, pois havia esquecido de avisar a todos que iríamos efetuar esta parada, para aguardar um novo companheiro para a viagem, o Hélio. Não esperamos muito e logo Hélio chegou. Fiz a apresentação dele a todos os demais participantes e às 08:19h reiniciamos a viagem, com destino ao local escolhido para nosso café da manhã: a Cia da Coalhada, em Camocim de São Félix/PE.
       Seguimos pela BR 232 até Bezerros/PE, onde pegamos a PE 103.  Continuamos por ela até chegarmos na Cia da Coalhada. Chegamos às 09:05h percorrendo 73 km neste trecho. Quase simultaneamente a nós, chegaram Humberto e Renata, sua namorada.
       Nós só conhecíamos o local de passagem pela estrada. Hélio havia dado boas referências do local. A estrutura é muito boa e o atendimento muito atencioso. Fomos recepcionados pelo próprio dono, bastante prestativo. Aprovado!


Durante nosso desjejum, decidimos mudar nosso destino final, e escolhemos visitar a cachoeira Véu da Noiva, ao invés de irmos ao Bonito Eco Parque, o qual já conhecemos em dezembro/2011. Partimos da Cia da Coalhada por volta das 10:00h.
       Continuamos nosso trajeto até Bonito/PE. Atravessamos a cidade, com uma breve parada numa farmácia, onde Wei comprou um analgésico e iniciamos a subida da serra, em direção às cachoeiras. O trecho inicial (subida) é pavimentado em paralelepípedos, muito arisco para motos, principalmente com a existência de muitos buracos, tapados com terra/barro. Seguimos com atenção redobrada, mas sem incidentes. Após a subida, no alto da serra, a estrada volta a ser asfaltada, com excelente condição. Seguem-se uma sucessão de curvas, com belos visuais dos vales, em ambos os lados. Na minha modesta opinião, é o trecho de estrada mais bonito do nosso PE. Vou ficar devendo uma foto aos meus leitores...
       Chegamos à cachoeira Véu da Noiva às 10:45h, percorrendo 33 km neste trecho. O acesso é feito por uma estrada de terra, de cerca de uns 03 km. No local é cobrada uma taxa de conservação, de simbólicos R$ 2,00.
       Fizemos do bar/restaurante existente no local nosso ponto de apoio, deixando lá nossas vestimentas motociclísticas, aos cuidados de Wei, que não se dispôs a enfrentar a íngrime trilha até a cachoeira, em virtude da queda que sofrera no início de seu trajeto.
Caminha-se de início por uma trilha suave, acompanhando um rio, com muitas bicas e uma piscina natural, até se chegar à cachoeira propriamente dita. Equipes de rappel estão sempre por lá, para os que quiserem descer a cachoeira. Nenhum de nós de candidatou a tal empreitada.



      A descida até a base da cachoeira é feita numa descida de praticamente 90º, paralela à cachoeira. Se pra descer já foi difícil, imaginem para subir... Pena que nesta época do ano, a cachoeira não esteja na sua plenitude, como ocorre nos meses de chuva, durante nosso inverno (junho, julho e agosto). Mesmo assim pudemos usufrui-la por alguns minutos, tendo de empreender uma árdua subida para voltar ao bar/restaurante.
      Partimos de lá às 12:45h, com intuito de paramos para o almoço no mesmo local do café da manhã, a Cia da Coalhada. Logo após sairmos do trecho de terra, por iniciativa de Hélio, paramos as motos enfileiradas, para uma foto com toda a turma. Após isto retomamos nosso trajeto.



     Como comentei logo acima, o trecho da subida/descida da serra é pavimentado com paralelepípedos, já não muito amigável para os veículos de duas rodas, ainda mais com os citados buracos tapados com terra/barro. Nosso conterrâneo Lauro sofre uma pequena queda neste trecho, mas com a ajuda de todos, e graças aos equipamentos de segurança que sempre usamos (botas, casacos, calça, luvas e capacete), as consequências para Lauro foram mínimas, assim como também foram pequenas as avarias na sua moto. Passado o susto e constatado que estava tudo Ok com Lauro, continuamos nossa viagem até a Cia da Coalhada.
     Chegamos lá às 13:24h, percorrendo 33 km desde nossa saída da cachoeira. Almoço do tipo self service, simples, saboroso e com bom preço. Durante nosso almoço, combinamos de parar para abastecimento em Pombos/PE, antes de seguirmos para Recife/PE. Hélio avisou que iria parar num local entre Bezerros/PE e Gravatá/PE, onde iria comprar umas "buchadas" (comida típica nordestina, para os que não sabem do que se trata) para levar para sua casa, despedindo-se antecipadamente de nós.                                         
    Chegamos no posto  BR em Pombos/PE às 15:10h, percorrendo 56 km desde a Cia da Coalhada. Não registrei nosso horário de partida da Cia da Coalhada. Saímos do posto às 15:20h.
     Chegamos em frente ao posto Ipiranga, em Santo Aleixo, ponto inicial de nossa viagem (e também final) às 15:47h, percorrendo 45 km, Apenas eu, Helenildo. Lauro e Wei paramos para fins de registro do término de nosso viagem.
     Apesar dos 02 pequenos acidentes, voltamos felizes para nossos lares, por mais uma viagem bem sucedida. Que venham muitas outras ao longo deste 2014. Todos os participantes (Amaro, Helenildo, Humberto, Lauro, eu, Marcos Stuart e Wei), exceto Hélio, tiveram computados 268 km em suas cotas quilométricas de 2014. O tratamento diferenciado em relação ao conterrâneo Hélio, não tem nada de discriminatório com os novatos. Ele terá computado apenas 212 km, pois descontamos o trecho de ida e volta entre o posto BR em Vitória de Santo Antão/PE, onde ele se incorporou ao grupo, e o ponto de partida dos demais, o posto Ipiranga, em Santo Aleixo (2 x 28 km = 56 km).
      Segue abaixo o link para o álbum de fotos completo desta viagem e para o vídeo.

2 comentários:

  1. Foi um passeio muito legal, principalmente o trecho de terra!
    Agora eu tô podendo...Kkkkkk.

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  2. Apesar dos incidentes, foi muito boa a esticada...

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